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uma prova de como eu era uma colonizada da porra era o fato de, até ano passado, eu não assistir NENHUM youtuber brasileiro. eu acho que eu assistia só o Choque de Cultura, que nem conta direito como youtuber. eles são só pessoas normais. eu assistia também o RezendeEvil e o Wolff, mas aí era pra rir deles mesmo, não com eles. o que aconteceu ano passado para eu começar a assistir youtubers brasileiros? eu conheci a Bruna. ela acabou com o meu preconceito, caraaa. pior que acabou mesmo!
o canal que nós assistimos com mais frequência é o Coisa Nossa, simplesmente o canal do Guaraná Antarctica. sim, eu tenho vergonha de assistir um canal que é tão obviamente só uma grande propaganda de uma marca, mas eles chamam gente engraçada pra fazer os vídeos! eu vou fazer o QUE‽‽‽ dos cast members do canal, o Matheus Canella é o meu favorito. esse homem é maravilhoso, é o Golias da nossa geração. é possível que o melhor vídeo do Coisa Nossa seja o de estreia da Laura Seraphim, que eu sou fã também. ela contracena com o Canella e o vídeo é uma obra-prima do humor cringe, comparável aos melhores episódios de Nathan For You. os vídeos dessa dupla são a melhor parte do Coisa Nossa, mas tem outros integrantes que eu gosto também!
o Lucas Inutilismo é bem engraçado no canal e o melhor convidado de podcasts do mundo. eu só não sou muito fã dos vídeos do canal principal dele. acho que ele rende mais sem roteiro
o Diogo Defante é um humor meio besta mas eu gosto dele também. ele é uma das pessoas mais cariocas que eu conheço. o podcast dele, aliás, é um caos perfeito. recomendo!
a Sofia Santino também é bem divertida e eu gosto dos vlogs dela. eu NUNCA achei que eu fosse gostar de daily vlogs um dia, mas aconteceu e eu me sinto livre agora
outra coisa que existe em abundância no momento são os podcasts! um podcast é basicamente uma conversa entre duas ou mais pessoas, só que tem propaganda do iFood no meio. me entristece muito ter que admitir que o meu podcast brasileiro favorito é o do Rafinha Bastos. ele é um ótimo entrevistador e consegue uns convidados bons, e eu era fã dele no CQC. não posso negar o meu passado. eu assisti alguns Ben-Yur, que é o podcast do Bento Ribeiro com outro cara lá, e ele é show de bola também. recomendo demais a entrevista com a Dani Calabresa, que é um reencontro entre amigos que se separaram… mto tocante, sabe. ah, eu vi que o Ronald Rios lançou um podcast essa semana também! não assisti ainda, mas tenho certeza que é bom. eu gosto do Ronald Rios. deixarei um link aqui, se for ruim podem me xingar em alguma rede social (por favor não me xinguem em nenhuma rede social)
e tipo, existe o canal Você Sabia. eu não assisto ele, acho que isso é óbvio, mas eu tenho CERTEZA que a versão criança minha seria obcecada nesse canal. eu tinha quase todas as edições do Guia dos Curiosos, a chance de eu não gostar desse canal seria quase zero. e pior que eu acho que eu ia gostar do Felipe Neto também, tá? ele faz react de coisas engraçadas, não tem como não gostar. quando eu tivesse uns 12 anos de idade, eu com certeza ia ter uma fase que eu assistiria muito Maicon Küster, talvez ao mesmo tempo em que ficasse viciada no Flow. se eu sairia dessa fase completamente fascista ou não, só Deus sabe
outro canal brasileiro muito bom se chama AnittaVEVO, que tem várias músicas divertidas e boas. recomendo as canções Raba (feat. Pedro Sampaio) e Bunda (feat. Pedro Sampaio). ela tá tentando deslanchar a carreira internacional agora, e lançou recentemente a música Ass (feat. Pedro Sampaio) também
o status quo é uma maravilha
a chart da Billboard 200 de 26 de janeiro de 1991, que listava os álbuns mais vendidos nos Estados Unidos naquela semana, era a seguinte
Vanilla Ice – To The Extreme
Madonna – The Immaculate Collection
The Simpsons – The Simpsons Sing The Blues
esse terceiro lugar aí é o importante. por algum motivo, no auge da popularidade dos Simpsons, eles decidiram lançar um álbum de música deles. um álbum com músicas de verdade. e fez muito sucesso! Do the Bartman, um rap do Bart (supostamente) co-escrito pelo Michael Jackson, foi o single principal e chegou no topo das paradas do Reino Unido, Irlanda, Austrália, Nova Zelândia e Noruega. foi até lançado um picture disc maravilhoso do single
com o sucesso desse disco, era óbvio que eles iam fazer uma sequência, e o trabalho nesse novo álbum começou em janeiro de 1992. Ele foi lançado em Novembro de 1998. originalmente, ele seria lançado em fevereiro de 1993, mas por algum motivo obscuro, não foi lançado na época e ficou em um limbo por CINCO ANOS. e assim, eu acho que não deveriam nem ter lançado isso!
The Yellow Album é um amalgamado de clichês da música do início dos anos 90 e eu não consigo nem imaginar o quão datado isso deve ter parecido em 1998. hoje em dia, ele é tão antiquado que é charmoso, mas numa era pós-grunge, pós-Lollapalooza, pós-ironia, uma música como essa aqui deve ter parecido patética. em 1998 já existia bateria de verdade
o disco todo é meio que o oposto do espírito dos Simpsons. pelo menos o espírito deles naquela época. é um álbum que não quer arriscar em absolutamente nada. isso não parece coisa dos Simpsons, parece coisa da The Simpson Family Smile-Time Variety Hour. se Full House fizesse um álbum, ele seria exatamente assim. Every Summer With You talvez seja um dos piores produtos atrelados à marca Simpsons em toda a história. uma canção de amor EXTREMAMENTE brega cantada pelo Homer e pela Marge sem nenhuma ironia. tem umas piadinhas no meio da música, mas são piadas super sitcom anos 1980. sitcoms essas que os Simpsons parodiavam, eles subvertiam o clichê dessas famílias felizes americanas. mas essa música não, ela é super direta. não tem profundidade. é uma canção de amor e nada mais
mas essa não é a única escolha artística completamente doida do álbum. temos ainda um cover de Funny How Time Slips Away cantado pelo Homer e pela Linda Ronstadt, um cover completamente normal e sem personalidade. tem um cover de Eurythmics cantado pela Lisa (feat. Annie Lennox) também, uma música bem hino feminista girl power uuuuh, fora a versão completa do tema do Kamp Krusty, que não tem razão nenhuma pra existir. esse é um álbum que não desafia o ouvinte em momento nenhum. vai contra tudo que os Simpsons pregavam na época. o status quo está ótimo! não precisa mudar nada! deixa as coisas assim!
é muito triste que uma capa incrível dessas foi desperdiçada num álbum ridículo. inclusive, a capa tem uma história interessante: em 2005, o artista americano Kaws fez uma “traced interpretation” dela, que foi encomendada por um designer japonês. em 2019, a Sotheby's colocou essa obra em leilão e ela foi vendida por 14 MILHÕES E 700 MIL DÓLARES. e tipo, o que o Kaws fez foi literalmente desenhar algumas coisas por cima da capa do álbum. ele deu um outro sentido à obra fazendo isso? sim, mas 99% da obra não foi ele quem fez. o artista da capa original, Bill Morrison, obviamente não gostou disso e disse que teve o seu trabalho "roubado". na minha opinião, ele tá totalmente certo mesmo. o mundo da venda de arte é nojento. NFTs estão aí pra provar isso
tem muito brasileiro que ninguém conhece
outro dia eu li uma matéria sobre o Daniel Nascimento, vulgo Danielzinho, que é um maratonista brasileiro de 23 anos que fez o segundo melhor tempo da história do Brasil na prova há alguns dias. e 23 anos é muito novo para um maratonista. normalmente, os atletas dessa categoria chegam no auge lá pelos 30 anos, mas o Danielzinho já chegou até a liderar a maratona nas Olimpíadas de Tóquio nos primeiros quilômetros da prova. isso que ele correu a primeira maratona da vida dele no ano passado!
mas o que me chocou mesmo nessa matéria foi a informação de quem foi o brasileiro com melhor tempo na história da maratona. não foi o Vanderlei Cordeiro de Lima e nem o Marilson Gomes mas sim um fundista chamado Ronaldo da Costa, que venceu a Maratona de Berlim em 20 de setembro de 1998 e estabeleceu um novo recorde mundial com o tempo de 2 horas, 6 minutos e 5 segundos. é simplesmente um atleta brasileiro que já foi recordista mundial da maratona e que ninguém conhece. pelo menos eu não conhecia, e o artigo dele na Wikipédia é minúsculo
e ele não é o único atleta brasileiro recordista mundial que pouca gente conhece. o José Sylvio Fiolo, um nadador que competiu nos anos 60 e 70, conseguiu um feito inacreditável: foi recordista mundial dos 100 metros peito com 17 anos de idade! no dia 19 de fevereiro de 1968, durante um Campeonato Sul-Americano disputado no Rio de Janeiro, ele conseguiu a permissão dos juízes da Federação Internacional de Natação para nadar sozinho numa tentativa de quebrar o recorde mundial. e ele foi lá e conseguiu! essa matéria do site Best Swimming conta toda a história. esse recorde do José Fiolo durou dois meses, até ser quebrado por um soviético no dia 18 de abril de 1968
a Esmeralda de Jesus é outro exemplo. ela foi recordista mundial do salto triplo entre 5 de junho de 1986 e 2 de maio de 1987, com a marca de 13,68 metros, só que o recorde não foi oficializado pela Federação Internacional de Atletismo porque foi batido antes de 1990, quando a entidade foi fundada. ela também competia nas provas de pista, inclusive levando a medalha de ouro nos 100 metros livres do Pan-Americano de Caracas em 1983. e uma atleta tão incrível assim é tão desconhecida que tem pouquíssimas fotos dela no Google. não encontrei nenhuma entrevista com ela, nenhuma matéria falando sobre ela, nada. ela foi recordista mundial do salto triplo, uma modalidade super importante no atletismo, e ninguém parece se importar com ela. é uma matéria do Esporte Espetacular só esperando pra ser feita
e esse tipo de coisa me faz pensar que, não importa o que a gente fizer nesse mundo, as pessoas vão esquecer de nós um dia. mesmo uma pessoa super famosa hoje em dia, tipo, sei lá, a Juliana Paes. daqui a um século, ninguém vai lembrar que ela existiu. ela vai ser só um artigo na Wikipédia do Futuro, isso se não deletarem o artigo por falta de notoriedade. é meio aquilo lá de “você morre de verdade a última vez que alguém diz o seu nome”. todo mundo vai esquecer da gente e tá tudo bem! é sobre isso. o único legado que a gente tem que se importar em deixar é o pras pessoas que nos conhecem enquanto a gente tá aqui nesse planeta. eu quero que, quando eu morrer, as pessoas pensem em mim e falem “bah, a Isa era foda, né”. só isso já tá bom
this Monkee’s gone to heaven
sexta-feira passada, faleceu uma das minhas figuras favoritas da música pop, o Michael Nesmith. ele era mais conhecido por ser um dos integrantes dos Monkees. era ele quem usava a touca verde! ele também foi um dos artistas mais interessantes do século XX
bom, pra começar, ele simplesmente foi um dos integrantes dos Monkees. a sitcom The Monkees é super engraçada e ele era o melhor personagem. é um humor bobo, bem anos 60, estilo A Feiticeira, só que focada numa banda de rock com quatro jovens abobados. era basicamente o Big Time Rush daquela época. já a banda The Monkees é uma das melhores dos anos 60, e muito graças às composições do Michael Nesmith. foi ele quem escreveu praticamente todas as minhas músicas favoritas da banda. Listen to the Band, que é A melhor música dos Monkees, Tapioca Tundra, The Kind of Girl I Could Love, You Just May Be the One e Circle Sky
essa performance de Circle Sky é do filme Head, um dos meus filmes favoritos de todos os tempos. é até um dos quatro que eu coloquei no meu Letterboxd! Head é simplesmente um filme experimental dos Monkees co-escrito pelo Jack Nicholson. se isso não te faz querer assistir, não sei o que faria. é um grande compilado de cenas cheio de críticas sociais sobre vários assuntos, desde a idolatria a artistas até a Guerra do Vietnã, inclusive com uma cena mostrando aquela famosa execução do Nguyễn Văn Lém. num filme dos Monkees! o filme completo tá disponível no YouTube, ultra recomendo! tem até cameo do Frank Zappa
depois de sair dos Monkees, em 1970, ele começou uma carreira solo super prolífica. entre esse ano e 1974, ele lançou SETE álbuns de country da melhor qualidade. Joanne, single do segundo disco solo dele, chegou na 21ª posição das charts da Billboard e ao topo das paradas da Nova Zelândia. em 1974, ele lançou The Prison, meio que uma experiência multimídia misturando música e literatura. o Nesmith sempre foi muito antenado nas tecnologias, sempre buscando experiências novas com os projetos dele. por exemplo, ele foi o criador do programa PopClips, em 1980, que foi o precursor direto da MTV. nos anos 1990, ele criou o Videoranch.com, um site que eu nem consigo entender o que era pra ser. no final da década de 2000, esse site se transformou meio que em um Second Life, praticamente um metaverso 1.0, onde artistas podiam fazer shows virtuais. uma prova de como ele continuou sendo mente aberta até o final da vida é que ele AMAVA vaporwave, como foi mostrado numa matéria da Rolling Stone em 2018. depois da morte dele, a Vektroid, produtora por trás do Macintosh Plus, disse no Twitter que os dois quase trabalharam juntos num projeto, o que teria sido maravilhoso
ele foi um exemplo do clichê favorito do fã de música, que é o artista pop que se torna um artista experimental. ele foi uma inspiração, o tipo de artista e pessoa que eu gostaria de ser. um cara que fazia de tudo, de música a atuação, passando por programação e literatura. e a mãe dele inventou o corretivo
considerações finais
esse sábado teve a quinta edição da única festa de Halloween em dezembro do sul catarinense, o Salem. é um conceito meio inovador, talvez inspirado pelos vários Carnavais fora de época, e eu acho que deveriam levar essa ideia para outras festas. por que não um Natal em agosto, ano novo em junho, um 7 de setembro em abril?
eu e a Bruna estávamos lá, fantasiadas respectivamente de Isabelle e Tom Nook. as versões do New Horizons! a Bruna fez as camisas e elas ficaram MARAVILHOSAS, foto aqui (com a nossa amiga Ju no centro, que foi fantasiada de Patrick Estrela de meia arrastão)
sobre a festa em si, o que eu tenho a dizer é que foi com certeza uma das festas que eu já fui na vida. eu não sou muito de ir em festas, então não sei se é normal ter que esperar duas horas em uma fila para poder comprar bebidas, mas se isso for uma coisa comum, eles mandaram muito bem. a escolha do local também foi show de bola! conseguiram pegar o local mais afastado da civilização em todo o Hemisfério Sul, similar aos desertos no centro da Austália. era em uma estrada de chão assustadora no meio do Morro da Bananeira, que é um morro em Criciúma que tem bananeira. não tinha bananeira na festa infelizmente
nós chegamos era mais ou menos 21:45h, ficamos na fila da bebida até 23:40h e deu 1:30h da manhã e já queríamos ir embora. o problema é que, como a festa era no meio do deserto do Atacama, nenhum Uber em sã consciência ia pra lá pegar um passageiro de madrugada. nós ficamos pedindo no aplicativo até umas 5:10h da manhã, quando amanheceu e a gente decidiu tentar andar por toda aquela estrada de terra até a civilização no Morro da Bananeira em si. o problema é que começou a chover MUITO forte, e a chuva, em virtude de obedecer as leis da gravidade, nos molhou, causando sensações como frio e ódio. eu tinha pego um resfriado há umas três semanas exatamente porque peguei chuva. ainda bem que até agora não me deu nada, senão eu ia processar alguém. não sei direito quem, mas alguém eu processava
fora que a organização da festa prometeu coisas como concurso de melhor fantasia (que não aconteceu), shot na seringa (que ninguém viu), doces (que não existiram) e diversão (que não houve). infelizmente eles cumpriram a promessa de ter um cover de Foo Fighters, o que piorou em muito a experiência
pelo menos eu dancei com uma abóbora
eu destruirei vocês #6: tudo que você ama será cooptado pelo capitalismo
1. eu achei fascinante esse negócio do Danielzinho e dos atletas brasileiros bem-sucedidos mas completamente obscuros! isso que você falou de "ser esquecido não importa quem você seja" é algo que ressona muito comigo e que eu penso com muita frequência. por um lado humaniza pra mim as pessoas que atualmente são famosas ("hahaha olha a Juliana Paes achando que ela é super importante, mal sabe ela que somos todos igualmente vulneráveis à 𝐢𝐧𝐞𝐱𝐨𝐫á𝐯𝐞𝐥 𝐦𝐚𝐫𝐜𝐡𝐚 𝐝𝐨 𝐭𝐞𝐦𝐩𝐨"), mas por outro também me faz lembrar que fama é meio irrelevante - assim como todo mundo enfrenta a morte um dia, todo mundo também enfrenta a "segunda morte" um dia (quando param de falar dela, como vc disse); focar em deixar um legado é só uma forma mais sofisticada de negar a morte. é ao mesmo tempo aterrorizante e libertador, dependendo do humor em que você estiver... pensamentos parecidos tb me vieram naquele papo que estávamos tendo sobre a velocidade da internet e sobre ter feito algo que viralizou.
mas sinceramente, até hoje a coisa que mais me trouxe esse sentimento foi ler sobre imperadores japoneses dos séculos 8 e 9 dC. existem registros o suficiente pra termos uma boa noção de como era a vida na corte japonesa daquela época, quem eram os membros da família real, quais as intrigas que ocorreram etc, mas absolutamente ninguém se dá ao trabalho de pensar nisso, e em muitos casos não existem nem resquícios físicos - os templos se deterioraram e objetos físicos se perderam. o que me pega ao pensar nisso é o contraste: eles eram IMPERADORES JAPONESES! imagina o quanto eles se levavam a sério: cheios de frescura, de regras de etiqueta e o caralho a quatro, provavelmente se achavam extremamente "poderosos" e provavelmente também eram extremamente *ansiosos* quanto a serem bem vistos e etc... e esses caras foram reduzidos a *nada* pelo teste do tempo, sabe? os nomes e detalhes sobreviveram, mas são notas de rodapé no máximo. e se esses caras não sobreviveram, o que serei eu daqui a 100 anos, 1000 anos? menos que uma nota de rodapé; absolutamente nada. o futuro é uma piada e a única coisa que existe é realmente o momento presente, a conversa que estamos tendo aqui e agora... honestamente pensar nisso é uma das coisas mais eficazes em diminuir a minha ansiedade em geral - pensar que no fim das contas, "deixar um legado" é meio história pra boi dormir, e que a vida absolutamente não foi feita pra ser levada a sério.
em resumo não importa se meu tweet teve apenas 2 likes eu sou tão bonito quanto a Juliana Paes é isso que eu penso
2. essa história da festa foi hilária e me deu tanto siricotico que aniquilou qualquer vontade que eu tinha de ir em uma festa obrigado
3. absolutamente destruído com essa informação de que a capa do Kaws foi vendida por 14 milhões de dólares